domingo, 19 de fevereiro de 2012

Os Homens que não amavam as mulheres.

Quando comecei a ler “Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” já sabia que era um grande fenômeno de fãs e critica porem esperava que o livro não fosse nada mais que um romance policial fraco e cheio de clichês além de historias repetidas que acabariam com um casal e algumas seqüências, felizmente estava completamente enganado e a serie “Millennium” se tronaria um das minhas series policias, é claro que sem contar os grandes clássicos antigos, favoritas e de milhões de outros leitores.
   Uns dos grandes trunfos da serie são os personagens em especial Lisbeth Salander que além de ser muito diferente fisicamente de qualquer “moçinha” de qualquer romance que eu tenha lido com o decorrer da historia vamos conhecendo mais a personagem e assim identificando seus motivos para ser o que é. Lisbeth pode ser fisicamente estranha, mas o que pra mim realmente a deixa singular é a sua moral completamente duvidosa que a deixa um pouco mais parecida com uma vilã (Eu sempre preferi os vilões), entretanto ela é totalmente maçinha só que um grande gosto por vingança e de não se curvar pra ninguém.
Mas o que me prendeu no livro além dos personagens, Mikael Blomkvisk, Erika Berger e Lisbeth, foi o desenvolver do romance que não chega a ser nada descontrolado nem parado de mais é lentamente perfeito.       O autor Stieg Larsson não se preocupa em prender o leitor com muita ação, mas com o conhecer dos personagens mesmo que não sejam tão importantes para á historia acabam sendo delicioso conhecê-los. Á Historia da muitos saltos e aborda diversos pontos que parecem que nunca vão se encaixar até em um grandioso final tudo é explicado e você fica chocado com o desfecho brilhante.
   Em minha opinião o único ponto negativo é a arvore genealógica da família do Henrik Vanger parece muito falha, mas nada que atrapalhe o desenvolver ou os personagens da historia, mas também podemos destacar o quando o autor gosta de se aprofundar nas escolhas sexuais de seus personagens seja ela convencional ou duvidosa. Quando o livro chega no final o autor mostra uma Lisbeth diferente onde quase não a reconhecemos mas tal mudança e atenuada nos próximos livros não sem deixar sua marca.  


PS: Toda essa mudança da um novo ar a heroína de Millennium deixando tudo ainda melhor nas proximas edições. Dicas no Twitter @leo_michel17 (Coloquei as diversas capas do livros porque todos são muito boas).                    

2 comentários:

  1. tenho muito curiosidade de ler esse livro!

    http://www.just-livros.blogspot.com/

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  2. Eu comecei a ler a Trilogia pelo segundo livro, 'A Menina que Brincava com Fogo' e adorei, então resolvi ler o primeiro, para saber como tudo começou, pois os livros são diretamente ligados, praticamente não tendo um final definitivo em cada um.

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